quarta-feira, outubro 31, 2007

Leitura de miss


Pensamento de escritor preferido de nove, entre dez misses!

"Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui outra. Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas não vai só nem nos deixa sós. Leva um pouco de nós mesmos, deixa um pouco de si mesmo. Há os que levam muito, mas há os que não levam nada. Essa é a maior responsabilidade de nossa vida, e a prova de que duas almas não se encontram ao acaso. " Antoine de Saint Exupery

O que diabos cada um de nós deve deixar com a outra pessoa?

Rir para não chorar - Capa do Terra - N.01


Duas notícias de extrema importânciam chamam a atenção dos leitores do Terra.

1) Deputado é pego ao "comer" cera de ouvido: veja

2) Gisele (a top) divide chiclete com o namorado

Pessoal, eu quero ganhar a vida assim!

domingo, outubro 28, 2007

Sensações


Ela tinha a sensação de estar se metendo em muitas confusões. Viveu em dois anos tudo o que não consegui viver em 26 anos de existência e agora confessava que às vezes tinha a impressão de ter informação demais, de que era vivência demais pra ela!

Havia prometido que este seria um ano sabático, um descando ao corpo, à mente, ao coração. Havia conseguido? A promessa durou seis meses e resolveu que daria a chance de se aprofundar em um relacionamento custasse o que custasse apenas porque era ele. Resultado? Adivinha? "A gente só não sofre quando desistimos de nos relacionar com as pessoas, quando arrancamos elas de nossas vidas, do contrário, esteja preparado para tudo de bom e tudo de ruim que isso pode trazer à tua vida"!

E no meio a tudo isso ficam algumas sensações, que no fundo ela sentia que a ajudavam a descobrir um pouco de quem era. Por exemplo? Por exemplo, reviver momentos em que você nem havia se dado conta de que estava feliz e de repente ele ressurge, exatamente a sensação que havia vivido aquele dia, ao lado dos amigos. A situação no emprego não estava boa, a saúde estava debilitada, mas, caralho, tua alma estava limpa como queria, não havia dores, paixões, decepções, você apenas estava limpa e feliz em estar consigo mesma. Dá-se conta que entre um dia e o outro, em que você simplesmente não acreditava mais nas pessoas, só havia se passado cinco meses, tão pouco e você agora era outra.

Então, ela viaja e passa em fente à faculdade que estudou durante quatro anos. Ela para e fica ali por tanto tempo que já não sabe se foram dez minutos ou uma hora. Tudo que queria era guardar no fundo da alma a sensação boa que aquele lugar lhe dava, os melhores anos de sua vida, os grandes amigos que fez a vida que simplesmente não voltaria a ser a mesma.

Ai, um belo dia ela está vendo um filme qualquer na tv e a chuva na tela a cativa de uma maneira toda especial. Ela lembra que odeia chegar em casa ou no trabalho molhada, mas que ama dormir ouvindo o barulho da água batendo no asfalto, no telhado, na janela, no jardim. E aquilo a faz chorar porque a sensação de alegria toma tudo a sua volta! É tão forte que no outro dia, chuvoso após meses sem cair uma única gota, ela para, no meio de uma avenida e passar a tirar uma, duas três, várias fotos da rua molhada, da chuva reletida nos faróis dos carros.

Remoendo os últimos acontecimento, às vezes com raiva, às vezes com saudades, às vezes confusa, ela pensa que tudo bem se machucar, só não se machuca quem não se relaciona com as outras pessoas e a prática leva à perfeição. Você se dá conta que a dor vai passando cada vez mais depressa, ela já não dura mais de três meses. Talvez você esteja se acostumando a esperar sempre pouco de todo mundo, quase nada. Não é uma sensação boa, dói ver-se pensando assim, mas estava disposta a não fingir ser otimista!

Então, na sala do ginecologista com o resultado que mais uma vez mudaria sigularmente tudo a sua volta ela ouve do médico: "seja qual for o resultado do exame, que ele sirva para você pensar o que realmente quer da vida". O que realmente queria da vida? Muitas perguntas, quase nenhuma resposta. A única certeza era que definitivamente estava farta deste mundo e criar alguém nele, talvez fosse muita crueldade!

quinta-feira, outubro 18, 2007

Junkie Food Day


Dias estressantes, trabalho atrasado, todo mundo em pânico, menos eu, que sou adepta da Terapia do Riso do seu Patch Adams e não me deixo abalar facilmente! Na falta de tempo para almoçar algo minimamente decente, lá vão as moças para a feira. Cardápio do dia:

- um pastel de frango
- um pastel pequeno de carne ingerido enquanto a tapioca não ficava pronta
- 1/2 litro de garapa com abacaxi - parecia mais melado, não deu pra tomar tudo
- uma tapioca de leite condensado
- cafezinho fraco como saideira

Após uma refeição balanceada digna de top model, não há corpo que não padeça. O estômago pesa, as pálpebras pesam, a consciência pesa. Acho que vou comer uma bananinha fásica para assentar tudo no fundo e caber os pesseguinhos!

terça-feira, outubro 16, 2007

Insônia

Acordei às quatro da matina e não dormi mais. Odeio os períodos da vida nos quais eu perco o sono, geralmente eles estão associados a problemas e preocupações. É como se meu cérebro fosse uma panela de pressão prestes a explodir. Para isso não acontecer, os gnomos que cuidam do sono me acordam e começam a torura. Esta noite, visitei eu mesma em situações do passado e do futuro, fiz coisas diferentes, pensei em ótimas respostas que provavelmente nunca conseguirei dar de verdade, implorei a Deus para que eu dormisse, tentei relaxar, não liguei a tv, mudei várias vezes de posição na cama, senti angústia, senti raiva, senti desespero, tive vontade de gritar, tive vontade de rezar, tive vontade de não sair para trabalhar no horário, mas quem disse que a vida é bolinho? Fui ao banheiro duas vezes e fique trancada cerca de dez minutos, com a cabeça apoiada nas pernas e uma vontade desesperada de me deixar levar, de dormir, e dormir, e dormir. Eu posso alegar que tenho narcolepsia, não?

segunda-feira, outubro 15, 2007

Impressões sobre as pessoas


Ela havia decidido não confiar em mais ninguém, não gostar de mais ninguém, não dar ouvidos às coisas que dizem n calor das emoções, mas que depois são desfeitas no ar, quando você espera apenas um ato que demonstre que o que disse também valia na prática.

Durante um tempo, optou por manter uma distância segura, mas a monotonia não era uma grande companhia. Então, aos poucos, foi se abrindo novamente para o mundo, foi bem devagar, pensou ter escolhido a pessoa certa para aquele retorno, se deixou levar, suave, serena até que POW. Como na música "tá lá mais um corpo estendido no chão".

O problema desta vez? Bem, talvez não existam as pessoas certas, talvez não existam pessoas capazes de serem de todo sinceras, talvez não existam pessoas realmente confiáveis que consigam manter a danada da coerência entre pensar, sentir e agir. Talvez as pessoas sejam realmente más, mesquinhas, egoístas e falastronas. Falam demais sobre coisas que desconhecem, que não têm certeza, escondem verdades que precisam ser ditas e tudo isso é um saco. E tudo isso faz do mundo um lugar horrível para viver, um lugar realmente desprezível, nojento e asqueroso.

Ninguém deveria ser capaz de transformar a vida do outro numa bosta. E agora? De volta a ostra? Não, agora ela quer estar ao lado da única pessoa que iluminou todos os dias de sua vida, mas ela só se deu conta disso, quando se colocou diante da mais completo, suja e fédida escuridão.

Ela não permitiria erra outra vez, não mais. Quando se tem 28, a impressão que se tem é que se não for agora, não será nunca mais. Então que seja agora.

"Para saber quem somos, basta que se observe o que fizemos da nossa vida. Os fatos revelam tudo, as atitudes confirmam. O que você diz - com todo respeito - é apenas o que você diz."

terça-feira, outubro 09, 2007

Do mundo corporativo...


as pessoas que habitam o mundo corporativo, contruídos pelas grandes redes globais, enxergam o mundo sob a ótica de incríveis apresentações em Power Point!

Com a colaboração perspicaz de K!

segunda-feira, outubro 08, 2007

Tenho aleteia tatuada no braço


Tatuei a palavra verdade em grego no meu braço para lembrar das verdades que me movem, que me dão direção, que me fazem ser quem eu sou e olha, eu sou uma pessoa do caralho!

Então, estes dias, eu olhei para a tatuage e me perguntei qual era a verdade daquele momento! Resposta digna de quem está num carrinho de montanha russa pronto a desabar: "a verdade é que eu quero que todas as pessoas que não sabem o que querem vão tomar bem no meio do olho do cu"!

Sério, não se fala o que não se tem certeza, não se brinca com os setimentos das pessoas, e principalmente não se diz que está confuso e não deixa o outro confuso, quando se sabe que não terá coragem para fazer o que de fato surpreenderia a todos e te levaria para direções inesperadas, porque o desconhecido pode ser maravilhoso! Oh, gentinha mais sem sal!

Obs: percebe-se que a produtividade nesta segunda-feira está de amargar. Para melhorar a tarde nublada, vou comprar um pacote de bolacha Bono doce de leite para adoçar a vida! Gordura trans na veiaaaaaaaa!

Gente tosca


Para quem não sabe sou jornalista e me tornei isso porque gosto de escrever, o que me faz crer, agora, anos depois de ter entrado na faculdade de comunicação, que eu deveria ter ido fazer letras, ou simplesmente não ter estudado nada e passar a minha existência escrevendo livro, cujos personagens seriam bseados nas minhas observações pronfundíssimas a respeito da humanida. Todo este desabafo para quê? Para dizer que eu odeio ter que interagir com pessoas por telefone. Em geral, eu gosto de conversar, bato papo com maluco no trem, respondo aos resmungos dos traunseuntes (eu devo ter escrito isso errado e não vou procurar no dicionário) que falam em voz alta, mas, puta que pariu! O que as pessoas do mundo corporativo têm na cabeça que nã são capazes de responder a quatro perguntas de maneira decente, clara e objetiva? E estes infelizes ganham pelo menos o dobro de mim! Este mundo me cansa!

Ligeiramente descontrolada



Olha, não é fácil carregar uma vagina, útero e ovários. Puta responsabilidade do caralho! Cansei disso, quero virar monja no Tibet! Não, as monjas não precisam tirar tudo pra serem monjas, elas simplesmente não usam, o que pode tornar a vida bem menos complicada!

quarta-feira, outubro 03, 2007

Da sabedoria popular


Há males que vêm para o bem e se tornam responsáveis por nos fazer repensar ações, por nos fazer aprender o que não se deve repetir, por nos ensinar a cuidar melhor de nossas vidas, por nos fazer crescer, encarar tudo com mais maturidade, por nos mostrar o papel que algumas pessoas têm e sempre terão em nossas vidas, por deixar sabermos quem são os amigos que sempre estarão por perto, por nos fazer cuidar do próprio corpo e saber preservá-lo com o respeito e dignidade que merece!


"Nunca pinto sueños ni pesadillas. Pinto mi propria realidad."
Frida Kahlo

terça-feira, outubro 02, 2007

Tem dias


que a gente se sente como quem partiu ou morreu, nas belas palavras de Chico Buarque. Para estes dias, tudo o que eu mais queria era dormir o sono dos justos. Sleeping Pills, welcome to my life again. Eu só preciso sentir o meu corpo se entregar para acordar inteira e viva no dia seguinte!

Dores da alma


Às vezes se deixava levar por sentimentos que estavam em seu mais profundo. Deixava que fluíssem porque de alguma maneira, ali, tão bem escondidos, pareciam não estar servindo ao seu propósito. Então os libertava e se libertava. Sabia, quase sempre, o que certas coisas podiam causar, mas saber nem de longe é o mesmo que vivenciar e vivenciar pode ser imensamente doloroso. A última noite foi para ela a mais dolorosa de todas. Sentia como se alguém houvesse pego seu coração e o apertava entre os dedos, provocando uma dor absurda. Não adiantava chorar, não adiantava implorar que parasse, ela somente sentia, e sentia, e sentia. O que aliviava era saber que um dia tudo aquilo passaria, não há nada melhor que permitir ao tempo fazer sua parte. Mas, ela se perguntava, que tipo de marcas ela carregaria para o resto da vida? Qual delas ela escolheria. Ela não sabia e isso era seu maior tormento!