sábado, abril 29, 2006

Comunidades do Orkut


Fazia tempo que não lia os posts das comunidades que freqüento no Orkut. Hoje, duas delas me chamaram a atenção e passei horas lendo os comentários. Uma é a do cartunista Laerte. Nela, há um garoto que está na comunidade mesmo sem entender nada sobre o trabalho do Laerton. Caras, não fazem idéia da discussão ferrenha sobre o causo! Pior que ele criou uma lista com os nomes das pessoas que defendem a obra do Laerte e classificou todo mundo. Hilário!

A outra é sobre o Franz Kafka, onde há um idiota que jura de pé junto que a obra do meu escritor preferido é uma bosta e que Kafka era gay, depois classifica um monte de artistas desta forma e basicamente este é seu argumento para tudo. Patético e triste, a pessoa dele!

De proveitoso, além das risadas, pude conhecer a trágica frase de Kafka "Há esperanças, só não para nós". Triste realidade, não? Quem quiser saber mais, leia aqui!

Dia Branco


Às vezes, eu encano com umas músicas e fico ouvindo horas e horas, é o fim! Hoje, por exemplo, a música tema de encanação é "Dia Branco" do Geraldo Azevedo e Renato Rocha.

Fico ouvindo e pensando, será quem um dia poderei dizer estas coisas para uma pessoa e realmente acreditar que, se ele vier comigo, posso prometer tudo aquilo desde que seja possível? Parece tão racional e racionalidade não combina com amor, certo? Ah, não importa. Importa é que a letra me faz acreditar que o amor é uma possibilidade e isso basta.

Dia Branco
Se você vier pro que der e vier comigo
Eu te prometo o sol... se hoje o sol sair
ou a chuva... se a chuva cair
Se você vier até onde a gente chegar
Numa praça na beira do mar
Um pedaço de qualquer lugar
Neste dia branco se branco ele for
Esse tanto, esse canto de amor
Se você quiser e vier pro que der e vier comigo
Se branco ele for
Esse canto, esse tanto, esse tão grande amor, grande amor
Se você quiser e vier pro que der e vier comigo

Frases de MSN


Tá, hoje eu estava profunda em minhas conversas no MSN.

"Às vezes, simplesmente só nos resta a fazer o que tem que ser feito!"

"Dor de amor é melhor que dor de dente. Dor de dente, nós tratamos, de amor, só o tempo e tem casos que levam muito tempo!"

Cruzes!!!

The awful truth


Pouca gente sabe que a depressão, provavelmente, acompanha-me desde minha vida intra-uterina. Sim, lembro-me de ter momentos de profunda tristeza enquanto nadava em meu líquido amniótico. Talvez, pressentindo o que me aguardava do lado de fora, recusei-me a sair e tive que ser tirada de dentro de minha mãe a fórceps. Assim, por mais que eu lute contra a tal depressão, uma hora ou outra, ela me passa uma rasteira, mas já aprendi a conviver e lidar com isso.

Um amigo do Orkut, preocupado com minha bipolaridade, enviou uma mensagem que ele afirma ser 100% verdadeira. Well, eu contesto, embora concorde com algumas coisas e até deseje que outras realmente sejam verdadeiras, mas não posso ser categórica na certeza! Então resolvi “filosofar” sobre elas, já que o amigo ... bem, o amigo é estudante de filosofia! So, let’s talk about sex. No, let’s talk about supposed trues!

1. Há pelo menos duas pessoas neste mundo por quem você morreria: sim, eu morreria apenas por duas pessoas - minha mãe e meu ex-marido, apesar de ser o ex!

2. Pelo menos 15 pessoas nesse mundo amam você de algum jeito: não vou me dar ao trabalho de contar, mas em partes, creio que é mais ou menos isso. Obrigada por me lembrar, Cid!

3. A única razão pela qual alguém lhe odiaria é porque ela quer ser exatamente igual a você: sério, não conheço ninguém que me odeie nem que queira ser como eu. Com certeza há gente que não gosta de mim, mas que me odeie, eu não tenho a menor idéia e prefiro permancer na ignorância!

4. Toda noite alguém pensa em você antes de dormir: this would be nice!

5. Você é o mundo para alguém: sim, para minha mãe eu garanto que sou!

6. Alguém que você nem sabe que existe ama você: eu me pergunto será? Onde? O que está esperando para aparecer, porra?!

7. Você é especial e único: sim, mas isso todo mundo é, até o ser mais pulha do mundo é único e especial justamente por ser o mais pulha, certo?

8. Quando você comete o pior erro que pode existir, você sempre aprende algo de bom: não sei qual é o pior erro que pode existir, mas já cometi o meu e sei que aprendi muito, principalmente a não repeti-lo. So, it’s correct, I think!

9. Quando você pensa que o mundo virou as costas a você, olhe melhor: hummmm, estou olhando, juro que estou olhando. Talvez seja a miopia, mas não vejo nada!

10.Sempre lembre dos elogios que recebe. Esqueça os comentários ruins. A vida é bela: sim, lembro de cada elogio recebido quase que letra por letra. Sobre os comentários ruins, às vezes eles servem para torná-la uma pessoa melhor, às vezes servem de apoio para mandar alguém ir tomar bem no meio do rabo. Quanto à vida ser bela? No fundo, acredito que sim. Por mais que diversas vezes ela tenha uma beleza digna de “Guernica”, ela não deixa de ter sua graça!

Sometimes, the truth is awful!

sexta-feira, abril 28, 2006

Só para não perder o hábito


Sexta-feira negra, daquela que você se sente como um beduíno no deserto de tanto camelar. Entrevista logo cedo, reunião em seguida, outra na sequência, fora de um quase emprego, aceite de mais um freela e a Rochelle simplesmente se fue!

Manja aquela teoria do cientista Stanley Milgram que descobriu que cada um de nós está a apenas seis graus separação de outro grupo de pessoas? É incrível como isso funciona. Hoje, por conta de uma reunião com duas pessoas do showbusiness, acompanhem a comprovação do fato:

Eu: Fulaninho do Showbusiness - Jeniffer Aniston - Brad Pitt - Angelina Jolie - Wynona Ryder - Johnny Depp - poderia prosseguir com Oprah Winfrey, mas passaria dos sete (tá, usar a Oprah foi podre)!

Eu: Fulaninho do Showbusiness - Caetano Veloso - Pedro Almodóvar - Antonio Banderas -Madonna - Sean Penn - Robert de Niro (segui com o Robert porque ele é o cara)!

Eu: Fulanhinho do Showbusiness - Caetanos Veloso - Gilberto Gil - Lula - Bono Vox - Bush (preferi parar aí porque, se continuasse, cairia na Condoleeza Rice e ela me dá medo)!

É isso aí, um texto nada inspirado para quem teve um dia nada inspirador e com trabalho árduo pelo fim de semana inteiro. Só espero não ficar mal humorada, se é que já não estou. Agora, vamos à pizza!

quinta-feira, abril 27, 2006

Bergman e as mulheres


O filme "Sonhos de Mulheres" de Ingmar Bergman foi lançado em DVD. Quem quiser me fazer uma feliz surpresa, fique ciente que estou pronta para recebê-lo de presente.

Veja lá Sonhos de Mulheres. Isto faria muito bem à Rochelle!

E no mundo bizarro...


Freud e Reich se encontram para falar sobre seu caso.
Freud: É um caso clássico de não aceitação da realidade.
Reich: Sim, quando se deu conta de que estava por demasiado feliz, ela começou a auto-punição. Pensar em coisas desagradáveis, sentir falta do que lhe fazia mal claramente, direcionar seus pensamentos para isso!
Freud: Está falante hoje, Reich!
Reich: Sim, estou um tanto quanto eufórico, eu confesso!
Freud: O que sugere?
Reich: Shiatsu no divã. Fazê-la perceber que há um mundo de possibilidades lá fora e que, se ela tem oportunidade de experimentar, merece fazê-lo.
Freud: Sim, paciência com as pedras do caminho. Contentamento com as coisas que lhe são dadas.
Reich: E acima de tudo, desapego!
Freud: Então resolvido: Shiatsu e divã! Aceita uma jujuba, Reich?
Reich: E por que não, Freud?

Momentos de histeria plena


Sentir saudades de alguém que você tem certeza que não se lembra da sua pessoa é algo muito triste! Sentir-se plenamente feliz num momento e de repente vem uma saudade absurda destroçar seu coração! Lembrar de momentos que foram bons, apesar de efêmeros, mas que agora, na memória, o máximo que conseguem gerar é dor e agonia.

Será que forçamos a nossa barra para não sermos felizes, quando nos sentimos assim? Será que vivemos a nos boicotar porque, ao que parece, a felicidade deve restringir-se aos comerciais de tv? Por que achamos que se sentir feliz não é uma coisa normal, porra?

A vontade de chorar voltou, então eu simplesmente chorei porque estava cansada demais para me esforçar e não fazê-lo. Imaginei um reencontro, questionei se não seria o ideal procurá-lo mais uma vez, mas acabei desistindo. Estou cansada de correr atrás do mundo. A realidade é que acho que estou bem do jeito que estou e isso tudo não passa dos efeitos de minha querida amiga TPM.

Então, em sua homenagem, TPM, darei a ti um nome. A partir de hoje, chamar-se-á Rochelle!

quarta-feira, abril 26, 2006

Das pequenas sutilezas


Às vezes, a felicidade pode ser assustadora!

Mentiras Sinceras


Fui ao cinema, há algumas semanas, ver o filme "Mentiras Sinceras", após ler um artigo publicado por Contardo Calligaris na Folha. Li a crítica e pensei que poderia ter incluído algumas partes do filme a minha vida. Na verdade, outro personagem deveria ter feito coisas que vi no filme, mas isso não vem ao caso agora. Sobre o filme, basta dizer que ele vai muito além de um elenco pequeno e um roteiro objetivo, porém certeiro!

Importante é saber que Marcy - minha amiga companheira de psicotrópico - acabou de enviar um outro texto que conseguiu superar o que o Calligaris já havia feito antes em relação ao filme e foi justamente com a cena que mais me cativou, a cena em que ele a liberta! Então para quem viu ou não viu "Mentiras Sinceras", segue o texto que diz muito sobre amor, liberdade, generosidade, o silêncio corrosivo que desestrutura até os que se dizem sãos e o como compreender o outro!

Por Martha Medeiros
Já fui de esconder o que sentia, e sofri com isso. Hoje não escondo nada do que sinto e penso, e às vezes também sofro com isso, mas ao menos não compactuo mais com um tipo de silêncio nocivo: o silêncio que tortura o outro, que confunde, o silêncio a fim de manter o poder num relacionamento.
Assisti ao filme "Mentiras sinceras" com uma pontinha de decepção - os comentários haviam sido ótimos, porém a contenção inglesa do filme me irritou um pouco - mas, nos momentos finais, uma cena aparentemente simples redimiu minha frustração. Embaixo de um guarda-chuva, numa noite fria e molhada, um homem diz para uma mulher o que ela sempre precisou ouvir. E eu pensei: como é fácil libertar uma pessoa de seus fantasmas e, libertando-a, abrir uma possibilidade de tê-la de volta, mais inteira.
Falar o que se sente é considerado uma fraqueza. Ao sermos absolutamente sinceros, a vulnerabilidade se instala. Perde-se o mistério que nos veste tão bem, ficamos nus. E não é este tipo de nudez que nos atrai.
Se a verdade pode parecer perturbadora para quem fala, é extremamente libertadora para quem ouve. É como se uma mão gigantesca varresse num segundo todas as nossas dúvidas. Finalmente se sabe.
Mas sabe-se o quê? O que todos nós, no fundo, queremos saber: se somos amados. Tão banal, não? E no entanto esta banalidade é fomentadora das maiores carências, de traumas que nos aleijam, nos paralisam e nos afastam das pessoas que nos são mais caras. Por que a dificuldade de dizer para alguém o quanto ele é - ou foi - importante? Dizer não como recurso de sedução, mas como um ato de generosidade, dizer sem esperar nada em troca. Dizer, simplesmente.
A maioria das relações - entre amantes, entre pais e filhos, e mesmo entre amigos - ampara-se em mentiras parciais e verdades pela metade. Podem-se passar anos ao lado de alguém falando coisas inteligentíssimas, citando poemas, esbanjando presença de espírito, sem alcançar a delicadeza de uma declaração genuína e libertadora: dar ao outro uma certeza e, com a certeza, a liberdade. Parece que só conseguiremos manter as pessoas ao nosso lado se elas não souberem tudo. Ou, ao menos, se não souberem o essencial. E assim, através da manipulação, a relação passa a ficar doentia, inquieta, frágil. Em vez de uma vida a dois, passa-se a ter uma sobrevida a dois.
Deixar o outro inseguro é uma maneira de prendê-lo a nós - e este "a nós" inspira um providencial duplo sentido. Mesmo que ele tente se libertar, estará amarrado aos pontos de interrogação que colecionou. Somos sádicos e ávaros ao economizar nossos "eu te perdôo", "eu te compreendo", "eu te aceito como és" e o nosso mais profundo "eu te amo" - não o -eu te amo- dito às pressas no final de uma ligação telefônica, por força do hábito, e sim o - eu te amo - que significa: "seja feliz da maneira que você escolher, meu sentimento permanecerá o mesmo".
Libertar uma pessoa pode levar menos de um minuto. Oprimi-la é trabalho para uma vida. Mais que as mentiras, o silêncio é que é a verdadeira arma letal das relações humanas.
Revista O Globo de 02.04.2006

Estar de TPM é...


Causar a tragédia de ingerir um prato de brigadeiro inteiro enquanto via o episódio inédito de CSI! A única coisa que se resta a fazer, após um surto como este, é torcer para ter comido doce suficiente pelo resto da TPM.

Momento Lola Mendonza: "Ah, que es eso? Ella está descontrolada!"

Lola faz traduções toscas do português para o espanhol nas horas vagas.

Para os fãs de "Los três amigos"


Well, talvez eu vá, talvez não vá, depende da minha consciência em relação a faltar na aula de mitologia, mas, para quem não tem nada para fazer nesta quarta-feira, pode garantir sua diversão indo ao lançamento do livro "Seis Mãos Bobas", que tem como autores o trio de cartunistas Angeli, Laerte e Glauco. A obra de arte reúne histórias criadas pelos três nos anos 80.

O lançamento não poderia ocorrer em local mais apropriado, o Circo Zanni, instalado na Rua Augusta e que já foi e voltou umas três vezes ao local, tamanho o sucesso da coisa. Ah, é um circo sem animal, por isso é um circo legal!

Quem puder, vá lá: Circo Zanni (Rua Augusta, 344, centro, São Paulo), às 20h e a entrada é grátis!

terça-feira, abril 25, 2006

Intervenciones


Lola Mendonza contesta: "ella le gusta la gasolina?"

Lola Mendonza es una mujer loca, livre y su unica relación com el mundo se hace por intermedio de canciones en espanõl! Lola Mendonza pasará por acá otras veces!

Fuga de Alcatraz


Não, ainda não há nada resolvido sobre a suposta demissão. Há quatro anos ela é planejada e nada. Vá bene, três anos, o primeiro é sempre uma verdadeira honey moon.

Alguém já se sentiu como como Clint Eastwood, no filme "Fuga de Alcatraz", quando ele interpreta o ladrão de bancos Frank Morris, mentor que planejou e executou com maestria a dita fuga da mais segura penitenciária federal dos Estados Unidos? Bem, às vezes, sinto-me como Frank Morris, on the other hand, a única semelhança que vejo entre nós dois é que ambos assaltam bancos! Ah, ah,ah!

Mentira, foi só para ver se prestavam atenção! A semelhança só é percebida na gana de querer sair do lugar, dá um pé no que vem me oprimindo e me deixando frustrada há muito tempo. Agora no quesito sucesso, eu tenho demonstrado muito menos esperteza e genialidade que Morris. A única explicação é que deve haver algo de podre em meu famigerado cérebro!

Mas o que diabos estou dizendo? Eles não podem me durrubar, eu sou Arturo Bandini!!!

Talvez eu ataque de Roberto Justus às avessas e me demita!


Desde setembro de 2005 que não peço uma demissão básica! Well, parece que a hora está chegando. Odeio gente intolerante e que vem com "vou ter que falar com seu chefe" pra cima de mim. Como se isso fosse um grande susto. Meu chefe responde aos meus e-mails com diálogos do "Chavo del Ocho". Quem assim, pode colocar medo em alguém?

Não serei precipitada, esta era o "meu eu" de antes do budismo. Porém, se não for liberada para ir a Campinas amanhã, mesmo tendo mais gastos no serviço novo, caio fora e vamos ver como a imbecil que veio com a história do chefe fica. Tá, tudo bem, eu não sou insubstituível. Ela ficará bem, mas eu ficarei melhor ainda em não ter que me obrigar a continuar fazendo algo que não tolero mais!

Hey, palhaça, faça você mesma! Apendi com Herbert Marcuse, nêga. Minha dignidade é o que há de mais sagrado em mim! É o que importa!

Mais um rebento


Acabo de parir mais um rebento que estava difícil de sair - a matéria sobre o Museu da Língua Portuguesa. Só não a coloco aqui, pois vocês não me pagam para isso e minha editora sim.

Para comemorar e presentear quem se presta a prestigiar esta pobre "jornaleira", dou-lhes um trecho de "Grandes Sertões: Veredas".

"Queria entender do medo e da coragem, e do gá que empurra a gente pra fazer tantos atos, dar corpo ao suceder.
O que induz a gente para más ações estranhas, é que a gente está pertinho do que é nosso por direito, e não sabe, não sabe, não sabe, não sabe!"
João Guimarães Rosa


É isso aí, a gente simplesmente não sabe!

domingo, abril 23, 2006

Impressões acerca do sofrimento humano


Por que temos tanta dificuldade em aceitar que sofrer faz parte do viver e isto, ao lado da morte, é uma das coisas mais certas da vida? Então, sendo isso tão certo, por que não nos permitimos mandar tudo às favas pela simples tentativa de, ao menos uma vez, ser feliz por inteiro? Com gosto? Com vontade?

Sentir aquela felicidade capaz de congelar momentos, falas, vozes e quando nos lembramos de ela, a sensação boa reaparece e você é capaz de revivê-la como se ela estivesse acontecendo ali, agora, naquele exato momento? Por que sofremos tanto quando tudo que queremos é ser feliz de verdade? Por que é tão mais fácil aceitar o sofrimento a felicidade? Por que é tão difícil tê-la quando, às vezes, é ela quem está mais perto de nós? Tão perto! Por quê?

Para entender o que não se explica, apenas se aplica...


Quando suas próprias palavras não dão conta do que dizer, use as de alguém que já falou sobre determinado assunto tão bem quanto você gostaria de poder fazê-lo agora.

Senhoras e Senhores, Bem que se quis de Nelson Motta na voz de Marisa Monte!


Bem que se quis
depois de tudo ainda ser feliz
mas já não há caminhos pra voltar.
O que é que a vida fez na nossa vida?
O que é que a gente não faz por amor?

Mas tanto faz,
já me esqueci de te esquecer porque
o teu desejo é meu melhor prazer
e o meu destino é querer sempre mais
a minha estrada corre pro seu mar

Agora vem pra perto vem
vem depressa vem sem fim dentro de mim
que eu quero sentir
o teu corpo pesando sobre o meu
vem meu amor vem pra mim,
me abraça devagar,
me beija e me faz esquecer.

quinta-feira, abril 20, 2006

Gripe aviária


Sim, ao que tudo indica ela me pegou. Às vésperas de um belíssimo feriado em que teria que trabalhar muito, pego aquela gripe maldita, com febre e um belo rombo na minha conta bancária para curar a coriza, a inflamação na garganta e a febre.

Como viver é o melhor remédio, segundo algum ilustre que eu não lembro o nome, tentemos ir à aula de mitologia, que por sinal está muito boa, e ao show de Mr. Wander Vildner na madruga! Antes de tudo isso, preciso ir a minha terapia, sabe como é, meu supervisor da condicional recomendou que eu não faltasse.

Sendo assim, se for para morrer, que ao menos seja lutando!

Cof, cof, cof e um atchim para vocês!

quarta-feira, abril 19, 2006

Das coisas que me fazem querer saber o porquê


Hoje, no caminho para o Metrô Trianon - sou chique, bem - encontrei um grupo de três mulheres com os respectivos crachás e nomes delas e da empresa na qual trabalham, eu suponho! Bem, precisei usar crachá poucas vezes na vida e, durante estas poucas ocasiões, lembro-me que a primeira coisa que fazia ao fim do expediente, ou mesmo entre a saída e a volta do almoço, era tirar o sujeito do meu pescoço.

Agora a pergunta que me faço é por que diabos tenho a impressão que todo o resto da humanidade faz exatemente o oposto? Será que tudo isso é falta de uma identidade? Será que as pessos estão tão carentes de "ser" alguém que precisam esfregar aquilo na cara de todos onde quer que vão? Será que daqui um tempo o crachá virará uma extensão do homem - medo?

Pode ser algo mais singelo, talvez as pessoas esperem, ao exibir sem pudores seus crachás pelas ruas, que as outras pessoas parem-nas, apresentem-se e parabenizem-as por trabalharem em tal empresa! Não, seria bizarro demais!

Será que as pessoas se sentem mais importantes por carregar um crachá com seu nome e logo da empresa que as exploram? Será que isso dá mais dignidade a alguém? Será que Freud explica que porra é esta? Por que será que eu me importo tanto com isso? Será que a resposta à última pergunta é porque eu também acabo de receber as benésses de utilizar um crachazinho medonho do novo emprego? Será?

segunda-feira, abril 17, 2006

Vai trabalhar, vagabundo


As últimas para encerrar o dia. Finalmente, acabei de parir o texto que levei o dia inteiro para fazer. Sim, foi forceps e não é um lindo bebê, mas dá para o gasto!

Amanhã, começo no novo emprego. Jornada dupla novamente porque definitivamente o Neurônio é karma. Por mais que eu reze, não encontro algo que pague o que vou ganhar agora, porém, trabalhando em um só lugar.

Então, a real é que volto a usar o sistema metroviário da cidade com tudo o que há de pior nele, ou seja, gente que nunca ouviu falar em desodorante!

A boa da noite é que soube que meu querido Wander Wildner - sim eu gosto dele e posso dizer que foi o melhor show do Curitiba Pop Festival depois do Pixies é claro - fará show nesta quinta-feira no Outs. Ótimo jeito de comemorar o novo emprego, novos planos de viagem e mais outras cositas, não? Desta vez, não vou esquecer a câmera fotográfica, amado Wander - aquele que se recusou a vencer pela beleza!

Quem gostar e quiser se achegar, ora, achegue-se!!!


Outs

Mundo que se vê


Então, agora, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Já está no site do Sesc o resumo de minhas oficinas sobre Guimarães Rosa e os temas pluralidade e diversidade. Quem não tiver nada o que fazer no meio da tarde, já está convidado!

Mundo que se vê
Internet Livre: Produção digital em software livre de textos e imagens a partir das transformações do olhar, trabalhando os conceitos de diversidade e pluralidade de idéias no convívio social. Inspirado na obra de Guimarães Rosa. Com Luciana Mendonça e Equipe Sesc. Inscrições a partir de 1º de maio na Internet Livre. 20 vagas. Grátis
Dia(s) 05/05, 10/05, 12/05, 17/05, 19/05 Quartas e sextas, das 15 às 17h. SESC Pinheiros

Eu vi o lodo


Estando um frio da muléstia para os meus padrões de boa qualidade de vida, resolvi tomar café com Pisco (aguardente de uva 40º) aqui no Neurônio.

Eu vi o lodo! Para quem não sabe o que significa isso, ver o lodo é sinal de que cheguei ao fundo do poço.Tô bêbada, tomando antidepressivo e calmante, alucinando e tendo que escrever sobre educação.

O boletim desta semana será hilário e eu nem terminei ainda, mas que agora tá quentinho, tá.

E viva El Poderoso Pisco!!!

Obs: a trilha sonora mudou para The Clash - London Calling. A vida não pode mesmo ser uma beleza se você se permitir isso?

Enquanto isso, no samsara


É incrível como as coisas podem mudar de um dia para o outro, "basta ser sincero e desejar profundo", como diz a canção de Raulzito.

Sem a menor vontade de escrever sobre o que preciso, enquanto ouço a música "Piece of my heart" de Janis Joplin - sim estou meio riponga hoje - penso em algumas coisas do passado que talvez agora eu tenha condições de deixar onde elas devem ficar, no passado, livre de qualquer apego. A música fala:

Piece of my heart
Didn't I make you feel like you were the only man? Yeah!
Didn't I give you nearly everything that a woman possibly can?

Honey, you know I did!
And each time I tell myself that I, well I think I've had enough,
But I'm gonna show you, baby, that a woman can be tough.

I want you to come on, come on, come on, come on and take it,
Take it!
Take another little piece of my heart now, baby!
Oh, oh, break it!
Break another little bit of my heart now, darling, yeah, yeah,yeah.
Oh, oh, have a!
Have another little piece of my heart now, baby,
You know you got it if it makes you feel good,
Oh, yes indeed.

Yeah, baby, se você não conseguiu aproveitar, eu lamento. Lamento por ser mulher demais para você, por ter coragem de deixá-lo quebrar meu coração em quantos pedaços quiser e mesmo assim ter forças para acreditar e recomeçar sempre! Eu simplesmente posso!

domingo, abril 16, 2006

Muito a dizer, mas sem palavras para descrever...


A idéia parece tosca, mas é como posso dizer que estou me sentindo hoje, após voltar do retiro no Centro Budista Ganden Ling. Creio que tudo que tentar dizer parecerá superficial, por isso, deveria ficar calada, mas preciso me expressar!

A possibilidade de se renovar, de encontrar pessoas que realmente acreditam que podem mudar algo, que crêem na bondade, que não reclamam por qualquer bobagem, que estão dispostos a ajudar, a construir. A verdadeira força transformadora de Eros tão citada por meu querido Marcuse. A não violência, o respeito ao próximo.

O que eu buscava ao dar o primeiro passo em direção a algo que desconhecia, há dois meses, mas que sabia que faria toda a diferença!

Enigmático demais? Isso é porque vocês não foram ao Ganden Ling!

quinta-feira, abril 13, 2006

Ah, a doçura da paz


Hoje, sinto que, pela primeira vez em dois anos, não terei reclamações a fazer na terapia. Isto merece uma comemoração apoteótica, meus amigos.

Esta semana e o final da outra foram de cão, mas eu me envolvi um pouco mais no Movimento Humanista, o que parece ser mesmo bem bacana e está me fazendo questionar várias coisas. Estou me sentindo inteligente, pouco bonita por causa do tratamento com ácido retinóico que pipocou meu rosto, mas será melhor depois.

A aula de mitologia grega foi bem pesada, mas gostei muito. No caminho para a Casa das Rosas, tive uma visão de um ótimo conto e tenho certeza que será o meu "Cachorrinho que ri" de Arturo Bandini. Vocês verão!

O mais legal é que finalmente estou curtindo meu cafofo. Minha casa está cheia de flores por todos os lados! Está cheirosa porque a limpei ontem e pretendo emoldurar dois quadros para colocá-los, um na parede vermelha que é a cabeceira de meu colchão e o outro perto da super planta que comprei!

Amanhã cedo, parto para o retiro budista na Serra da Bocaina, três dias de silêncio para colocar a alma nos eixos.

Bipolar, eu?
Na verdade, não sei se tudo isso é efeito destas novas atividades, ou apenas estou na fase maníaca de meu distúrbio bipolar com a ajuda de minhas drogas!

Claro que gostaria de aproveitar toda esta vitalidade fazendo sexo, mas até a falta disso está tendo um lado bom: estou economizando com depilação e cultivando meus pêlos à moda francesa! Depilação, só se eu for trepar, do contrário, não gastarei dinheiro com estas bobagens!

Well, por enquanto é isso. Estou me sentindo em paz e acho que tudo ficará melhor com a ida ao retiro. Pensarei em minha família, em meus amigos, em meus amores mal resolvidos, em mim e mandarei boas vibrações a todos.

É esta a paz qe preciso para valer a pena me sentir viva!!!

Vai entender...


Mas o que diabos a amiguíssima Bárbara quis dizer com esta previsão para o dia 12 de abril? Ai, tô tão confusa...

AQUÁRIO (21 jan. a 19 fev.)
Tema de hoje é espiritualidade (não, não rezei), estudo(sim, acertou, começou meu curso de mitologia grega e foi punk), viagem (sim, vou à Serra da Bocaina num retiro budista); tudo o que tiver o poder de enriquecer sua vida, apelando para sua reflexão. Não tenha vergonha de ser quem você é, de divergir (tô super tranqüila quanto a divergências). O aquariano é aquele que antevê o futuro (sim, tenho tido várias premonições nos últimos dias, menos com os números da MegaSena). E depois entrega à sociedade algo que a libertará da escravidão (hummmmm!!!).

terça-feira, abril 11, 2006

Palavra amor


Em visita ao Museu da Língua Portuguesa para um freela, encontrei os textos abaixo e achei que valia mencionar. Aliás, quem puder ir ao museu, vale cada espaço visitado. No primeiro andar, há uma instalação sobre João Guimarães Rosa - sim, o mesmo do outro post - só que sobre a obra "Grande Sertão Veredas". Interatividade total com o romance, só vendo para entender!

Ah, quem gostar de filas e quiser economizar quatro mangos, aos sábados, a visita é gratuita.

Agora, poesia!

Palavra Amor
Carlos Drummond de Andrade
Não facilite com a palavra amor.
Não jogue no espaço, bolha de sabão.
Não se inebrie com o seu engalado som.
Não a empregue sem razão acima de toda razão (e é claro).
Não brinque, não experimente, não cometa a loucura sem remissão de espalhar aos quatro ventos do mundo essa palavra que é toda sigilo e nudez, perfeição e exílio na Terra.


Quem não vê bem uma palavra, não pode ver bem uma alma.
Fernando Pessoa

segunda-feira, abril 10, 2006

Oficineira no Sesc


Agora vai, ou me ferro de vez. Recebi a proposta de dar uma oficina, durante cinco dias no Sesc Pinheiros. O assunto? Ninguém mais, ninguém menos que João Guimarães Rosa.

Não me contentando com a lisonja pelo convite, eu aceitei! Apenas hoje, agora, neste exato momento, após ter parido a matéria sobre os vulcões me dei conta da insanidade cometida. Pior que dormirei fora de minha casa hoje e meus remedinhos ficaram lá!

Tudo bem, fui muito esperta e disse que só daria a oficina para crianças e velhinhos que supostamente não vão me questionar sobre nada. Tenho um mês para preparar o material da proposta e me dedicar ao tema, mas o fato de há anos não pisar numa sala de aula está me deixando literalmente com o ânus nas mãos. Quanta finesse!

Bem, ao menos estarei acompanhada de João Guimarães Rosa e de Miguilim. Espero que eles não me deixem só!

Os vulcões e eu




Belíssimo experimento sobre vulcão by X Tudo


"O vulcanismo consiste no processo pelo qual o magma e os gases a ele associados ascendem, a partir do interior da Terra, à superfície da crosta terrestre incluindo a atmosfera. O termo que está na origem destas palavras é Vulcão, uma palavra de origem Latina, Vulcano o deus do fogo".

Ok, meu freela da semana é falar sobre vulcões. Da semana o caramba, tenho que entregá-lo hoje e a criatividade é zero! Como ser criativa para falar de vulcões? Por que diabos estou escrevendo no meu blog agora, ao invés de estar fazendo a porcaria da matéria?

Isso me lembra um episódio de Bob Esponja no qual ele deve escrever uma redação, mas enrola durante um dia inteiro até não ter mais como fazê-la. Alucinado com a própria falta de noção ele liga a TV na qual passa um plantão dado por um peixe medonho: "Comunicado urgente - Bob Esponja não para de flautear ao invés de fazer a redação!"

Meu próprio plantão: "Luciana, a beira de um ataque de nervos, não consegue parar de flautear e vai se danar a não ser que Vulcano a ajude"!

E aí, Vulcano, o que podes fazer por mim?

sábado, abril 08, 2006

O que é a velhice, não, minha gente?


Quando eu era mais jovem, sim, agora sinto que posso falar isso sem parecer uma piada, costumava caminhar muito. Sempre morei longe das escolas, acordava hiper cedo para não chegar atrasada e caminhava para economizar a passagem de ônibus, que era reservada para os dias de chuva.

Comecei a estudar com cinco anos, tarde para os parâmetros de hoje, então estas caminhadas eram pesadas para uma garota desta idade, apesar de eu ser, digamos assim, parruda! Mas eu não me importava, sempre gostei de caminhar pelas manhãs. Sentir o orvalho gelado no rosto que, aos poucos, ia ficando quente e vermelho, ouvir os pássaros cantarem e aproveitar o silêncio das ruas que, pelo menos em meu bairro, a Vila Ede, na sagrada Zona Norte, podia-se ouvir!

Quando fui para Bauru, a coisa piorou drasticamente, ou sejam, eu andava muito lá, aliás, boa parte de meus amigos eram verdadeiros atletas na arte do caminhar. E eu seguia sem reclamar. O ato fortalecia minhas pernas, fazia-me sentir forte, corajosa, quase uma mensageira da Grécia Antiga.

Porém, algo aconteceu nos últimos dias. Sempre quis uma moto, mas nunca a desejei tanto como nesta semana. Por quê? Porque eu andei muito, como uma camela no deserto, como um jegue no sertão. Eu caminhei, e caminhei e pela primeira vez senti que o vigor já não era o mesmo. Senti uma dor nas pernas que não existia antes. Senti uma exaustão que também não conhecia. Senti uma vontade danada de chegar em casa, tomar um banho quente e me jogar em meu colchão como se fosse a única coisa a fazer!

Céus, amo caminhar, mas o corpo já não é mais o mesmo, apesar de estar melhor agora, eu confesso sem falsa modéstia.

Ter 27 anos e se dar conta de que isso já pesa literalmente em suas pernas é assustador. Triste constatar e sentir que está envelhecendo.

Aparentemente, a vida é feita de pequenos sustos, pois que venham os outros! Estou envelhecendo, perdendo as forças nas pernas, mas minha coragem, ah, a minha coragem e dignidade ninguém tirará!!!

sexta-feira, abril 07, 2006

Confissões de uma freela fudida


Acorda atrasada para a Academia. Chega atrasada ao encontro na Estação Ciência para fazer a matéria sobre Fenômenos da Natureza. Anda mais de uma hora, em círculos pela região do Mercado da Lapa - o que diabos é aquele lugar, ela se pergunta - pega um ônibus horrendo para voltar correndo para casa e checar os e-mails que teimam em dar pau justo quando não podem.

Olha o relógio e já está atrasada para a santa acumputura. Pensa em desisitir, pois aida tem coisas de trabalho para resolver. Muda de idéia, afinal, a acumputura é santa e seria uma heresia não ir!

Pensa no relatório sobre o site do Partido Humanista que precisa entregar hoje e ainda não fez, pensa que terá que ir andando para a consulta porque está sem grana e isso implica em mais perda de tempo, pensa na lição de inglês,pensa que terá que trabalhar no final de semana e visitar o Museu da Língua Portuguesa, não por prazer, mas por obrigação. Então, resolve ouvir e cantar "Friday I'm love" em alto e bom som, afinal hoje é sexta-feira e boa música sempre levanta seu astral!

E para quem interessar, "eu sou Arturo Bandini"!!!

quinta-feira, abril 06, 2006

Conselhos de um discípulo de Freud


É bizarro, mas cá estou escrevendo estas mal traçadas linhas (clichê barato) ao som de "SOS" by Abba.

Eis que me lembro de meu amado psicólogo Joel Katz, na sessão de hoje, citando Freud a meu pedido: "o amor tem um quê de obsessivo. Admita o que sente e resolva se não quer ou vá à luta de uma vez!"

Ah, vá, e precisa estudar para saber isso?

É, acho que precisa...

quarta-feira, abril 05, 2006

Top music

Revi pela milésima vez o filme "Alta Fidelidade" baseado no livro de Nick Hornby, mas só agora me dei conta de que poderia fazer uma lista de músicas sobre determinados temas a exemplo de Rob Fleming - o protagonista do filme.

Nunca havia pensado nisso antes, pois sou péssima com nomes de artistas, obras e datas, mas vou aproveitar minha estranha relação que tenho com músicas para fazer uma lista muito particular.

Quem viver, verá!

Pergunte ao pó


O título do post na verdade é o nome de um dos livros de John Fante e que estou lendo e me divertindo até me acabar no momento. A partir de agora, a exemplo de Charles Bukowski, quando estiver puta da vida com as negações que o mundo me faz gritarei "Eu sou Arturo Bandini, pô"!

Quem quiser entender, vai ter que ler o livro. Reza a lenda, que a melhor tradução para o português de "Pergunte ao pó" foi feita por Paulo Leminski, uma verdadeira raridade! Quem tiver a oportunidade de colocar suas mãos em uma delas, não hesite, faça!

Arturo é um cara loser que sonha em se tornar um grande escritor, tem problemas com mulheres - sejam elas prostitutas, a desalmada Camilla ou a própria mãe - e vive atormentado pelo fluxo de consciência de seu criador Mr. Jonh Fante, redescoberto por Charles Bukowski, entre uma ida ao bar e uma visita à Biblioteca Pública de Los Angeles.

Por enquanto, deixo um trecho de Arturo Bandini, quase ateu, em uma igreja, conversando com Deus. Leiam e se deliciem. É tão hilário e singelo ao mesmo tempo que quase se pode chorar!

"Certo, uma prece: por motivos sentimentais. Deus Todo-Poderoso, lamento ser agora um ateu, mas o Senhor leu Nietzsche? Ah, que livro! Deus Todo-Poderoso, vou jogar limpo nesta questão. Vou lhe fazer uma proposta. Faça de mim um grande escritor e eu voltarei à igreja. E lhe peço, caro Deus, mais um favor: faça minha mãe feliz. Não me importo com o velho; ele tem seu vinho e sua saúde, mas minha mãe se preocupa tanto. Amém." Arturo Bandini.

Amém, Arturo Bandini, amém!

terça-feira, abril 04, 2006

Tá punk!!!


O dia está punk de tudo! Vários contatos, pregada o dia inteiro no telefone e só uma resposta positiva. Quem o mundo pensa que é para me negar coisas? Se eu não fizer estes freelas eu morro de fome, neguinho!

segunda-feira, abril 03, 2006

Para alguém muito especial...



Talvez seja possível gostar de outros com mais ou menos intensidade. Talvez, e se espera que consiga, volte a amar novamente, mas nunca, jamais da mesma maneira. O que se sente por alguém é sempre único e pertencente a apenas uma pessoa. Independente de estarem ou não juntos, o verdadeiro amor é aquele capaz de transformar duas pessoas em eternas companheiras!